quarta-feira, 25 de julho de 2007



antiglobalização designa os que se opõem aos aspectos capitalista-liberais da globalização .
É um movimento que reivindica o fim de acordos comerciais e do livre trânsito de capital. Opõem-se ainda os antiglobalistas à formação de blocos comerciais como o NAFTA e a ALCA.
Alguns dos que se identificam como antiglobalistas propõem, também, alternativas ao regime econômico capitalista, como o socialismo, o comunismo, o Nacional Socialismo e a anarquia.
Outros, manifestam preocupação com danos ao meio ambiente e aos direitos humanos, entre outros fatores que julgam serem produto da globalização capitalista A designação surgiu após as manifestações da Acção Global dos Povos que promoveu vários "Dias Globais de Acção contra o Sistema Capitalista" com manifestações por todo o mundo com início em 18 de Junho de 1999 (Colónia, Alemanha) durante a cimeira do Fundo Monetário Internacional (FMI) e 30 de Novembro de 1999 (Seattle, EUA) por ocasião da cimeira da Organização Mundial do Comércio (OMC).
A 30 de Novembro houve manifestações em dezenas de países e em dezenas de cidades dos Estados Unidos da América. Esse dia ficou marcado pelas manifestações de Seattle, que atingiram proporções tais que impediram a chegada de muitos delegados ao local da cimeira. Foi um dia que ficou na história pela mediatização que foi dada às cenas de violência em Seattle e a mudanças nos discursos oficiais acerca da globalização. Porém o movimento já tinham ocorrido manifestações durante os anos 90 como em Outubro de 1993 em que mais de 500 mil pessoas se juntaram em Bangalore na Índia para protestar contra o ciclo de negociações da rodada do Uruguai sobre o comércio mundial ou em Maio de 1998 em que 70 mil manifestantes obrigaram a deslocação da cimeira do G8 Foi depois disso que se começou a falar do "povo de Seattle que englobaria todos os que estavam juntos nessas manifestações: anarquistas, antimilitaristas, católicos progressistas, comércio justo, movimentos de camponeses, ecologistas, feministas, marxistas, media, Organizações Não Governamentais generalistas, Organizações Não Governamentais dos direitos humanos, Organizações humanitárias, pacifistas, sindicalistas, think thank e muitos outros grupos sem uma pertença específica a nenhuma organização ou ideologia específica. Isso revela que os defensores da antiglobalização preocupam-se, sobretutudo, com determinadas políticas econômicas e não com tipos de regime de governo ou ideologias políticas.
Por essa razão fala-se em movimento dos movimentos.
As cimeiras das principais organizações internacionais (OMC, G8, Fórum Económico Mundial, entre outras) foram marcadas por manifestações, a que chamam manifestações antiglobalização. As manifestações são convocadas por várias organizações, nomeadamente pela «Acção Global dos Povos», que é uma frente vasta, e que promove «Dias Globais de Acção contra o Sistema Capitalista». Esses dias são organizados duma forma descentralizada e não-hierarquica por grupos e movimentos populares de base em muitas cidades do globo sob a forma de festivais e manifestações que celebram a sua resistência e a sua luta.Em Portugal realizou-se uma manifestação em Lisboa a 30 de Novembro de 1999, mas foi na manifestação de Lisboa do Dia Global de Acção contra o Sistema Capitalista de 26 de Setembro de 2000 em que surge um primeiro panfleto que referia "globalizemos a luta contra a globalização".
Mais tarde surgiu o termo "altermundialistas" proposto pela Acção pela Tributação das Transações Financeiras em Apoio aos Cidadãos (ATTAC), ligada ao jornal "Le Monde Diplomatique", dirigido por Ignácio Ramonet. Esse termo teve origem no lema "Um outro mundo é possível". Há autores que deixaram de usar o termo "antiglobalização" para adoptar "altermundialista". Surgiu nessa linha o primeiro Fórum Social Mundial em Porto Alegre, em 2001. Em Novembro de 2002 realizou-se o primeiro Fórum Social Europeu.
Associado ao movimento antiglobalização existe o Black Bloc que é um movimento antiautoritário, mas não é nenhuma organização nem rede organizada, cuja faceta mais mediática é a da intervenção nas manifestações de uma forma mais violenta, principalmente contra símbolos do capitalismo causando danos materiais, mas por vezes também contra a polícia que protege os locais das cimeiras a que o Black Block tenta chegar para impedir as reuniões (como sucedeu em Seattle). O Black Block ficou marcado pela morte a tiro de um dos seus membros, Carlo Giuliani, que foi alvejado à queima-roupa por um polícia em Génova em Julho de 2001 durante a cimeira do G8. A primeira acção ocorreu em 1992 por ocasião de uma manifestação contra a primeira guerra do Golfo em Washington onde quebraram os vidros do Banco Mundial. FODA SE!!!!!! A MIDIA. termos o poder de nossa propria vitoria porra..vamos nos levantar..vamos derrubar mesmo..

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